Na noite de terça-feira (11), Adnailda Souza Santos, a pastora Dina, morreu em pleno centro de saúde no bairro do Pau Miúdo, em Salvador. Ela era asmática, tinha dificuldades para respirar e implorava por oxigênio. Morreu sufocada, mas sua morte foi provocada pela frieza e pela lentidão de um sistema público falido.
A Prefeitura de Salvador afirma que tudo ocorreu em pouco mais de uma hora, mas o vídeo mostra outra realidade: Dina agoniza, pede socorro, enquanto funcionários hesitam. A resposta da Secretaria de Saúde é um amontoado de burocracias que não muda o fato central: uma vida se perdeu por falta de ação imediata.
Bruno Reis, que governa com os mesmos métodos de ACM Neto, não pode se esconder por trás de notas técnicas. A morte de Dina é uma acusação gravíssima contra uma gestão que prioriza arrecadação e propaganda, deixando os serviços essenciais à deriva. O povo de Salvador não esquece quem virou as costas quando mais precisava.
